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Património Monção


Arquivo Municipal

O Arquivo Municipal, antigo grémio agrícola, foi alvo de intervenções arqueológicas que revelaram alguns dados interessantes sobre a história do edifício: um poço/cisterna medieval e espólio arqueológico do século XV até hoje. 


Casa do Arco 

A pouco metros da Igreja Matriz, a chamada Casa do Arco encontra-se sobre o arco e escudo da Rua Conselheiro Adriano Machado, conhecida localmente como Rua Direita. Aqui viveu o poeta monçanense, João Verde.  


Casa Museu de Monção/UM

Unidade cultural da Universidade do Minho. O interior do imóvel reflete o modo de viver de uma família da alta burguesia na primeira metade do século XX. No rés-do-chão, tem um espaço que alberga exposições e um auditório onde se realizam palestras e conferências.


Castro de Nossa Senhora de Assunção

Este castro, juntamente com muitos outros na região, sobreviveu ao passar dos séculos, às intempéries e à mão humana para chegar aos nossos dias como forte testemunho dos nossos antepassados. A sua designação advém da proximidade a uma pequena ermida dedicada a Nossa Senhora da Assunção.


Cine Teatro João Verde

Reaberta no dia 25 de abril de 2013, após um profundo processo de reformulação estrutural, esta sala de espetáculos, com capacidade para 292 lugares sentados, constitui um palco privilegiado de atividade cultural e promoção das coletividades locais.


Escultura a Deu-la-Deu Martins

Trata-se de uma obra contemporânea de João Cutileiro, que representa a lendária figura de Deu-la-Deu Martins, heroína local, debruçada sobre o Rio Minho protegendo o seu povo.


Estátua da Danaide/ Brasão Deu-la-Deu Martins

Construído pela Câmara Municipal em 1837, trata-se de um chafariz de tanque circular, com uma base em forma de prisma que suporta a estátua da figura mitológica grega Danaide, trajando uma túnica e com uma peneira. De 1869 data a colocação do brasão de Monção com a figura de Deu-la-Deu Martins, heroína da terra, colocada no centro da base.


Estátua do Emigrante

Da autoria do escultor e professor universitário, João Barata Feyo, monumento simboliza uma família de partida, prestando homenagem aos monçanenses que foram obrigados a procurar melhores condições de vida no estrangeiro.


Fonte da Vila

Interessante fontanário manuelino datado do século XVI. Encontra-se num nível inferior ao do pavimento da rua, acedendo-se por uma escadaria. Antigamente, esta fonte abastecia a população com água potável, partindo da nascente localizada a sul da vila.


Fortaleza de Monção

As Muralhas de Monção, monumento nacional por decreto de 16 de junho de 1910, proporcionam um “caminhar” tranquilo e inspirador na companhia de um “olhar” deslumbrante sobre o rio Minho, a margem galega e o Parque das Caldas.


Igreja da Misericórdia

Templo de transição do maneirismo para o barroco. A sua construção iniciou-se em finais do século XVII, continuando depois a sofrer modificações nos séculos XVIII e XIX, explicando-se, desta forma, a influência de estilos arquitetónicos distintos, como o maneirista, o barroco e o neoclássico.


Igreja dos Capuchos

A sua construção data do século XVII. O interior é decorado em estilo barroco, rococó e neoclássico. Numa das partes laterais, uma capela dedicada a Nossa Senhora de Lourdes, datada do século XX, recria o ambiente da gruta onde ocorreu a aparição.


Igreja Matriz

Templo românico datado do século XIII que “conheceu” algumas alterações e restauros ao longo dos séculos. Aqui estão situadas capelas em memória de Deu-la-Deu Martins, heroína local, e de Dom Vasco Marinho, secretário e confessor do papa Leão X.


Igreja Paroquial de Pias

Este imóvel pertence ao século XVII/XVIII e insere-se na arquitetura religiosa barroca e neoclássica. Foram acrescentadas duas torres sineiras quadrangulares com coberturas piramidais, colocadas nos dois extremos da fachada principal.


Mosteiro de Longos Vales

Trata-se de um templo pertencente a um antigo mosteiro dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, fundado por Dom Afonso Henriques em 1197. Mais tarde, no século XVII, foi reconstruído pelos jesuítas, conservando da estrutura primitiva apenas a capela-mor. 


Mosteiro de Merufe

Interessante mosteiro de estilo românico, cuja história está ligada à fundação da freguesia. Inicialmente designado Convento das Irmãs Bentas, funcionava como abrigo para os peregrinos que se dirigiam a Santiago de Compostela. Atualmente, do primitivo convento resta apenas a igreja e alguns vestígios de muros. 


Paços do Concelho

Edifício situado no Largo de Camões, em pleno centro histórico da vila. Ao longo dos anos, sofreu várias transformações no exterior e interior, adaptando-se às várias funções de serviço à comunidade. 


Paço Velho/Igreja da Misericórdia de Valadares

No núcleo rural de Valadares, encontramos a Igreja da Misericórdia e o Paço Velho. A Igreja da Misericórdia data dos séculos XVII e XVIII, destacando-se, no interior, belos tetos de madeira formando caixotões pintados. O Paço Velho albergou a sede do concelho de Valadares, extinto no século XIX. 


Painel de azulejos de João Verde

Poeta maior das letras monçanenses, João Verde descreve no poema “A Galiza mai`lo Minho” o “namoro” entre as pessoas da raia e a dificuldade de “casamento” devido ao sistema político vigente nos dois países. Em frente, situa-se o busto do escritor.


Paiol

Edifício em pedra que servia de armazém para as munições da praça-forte de Monção. Com cobertura de lajes e rodeado por um muro alto, é um dos símbolos da resistência local às investidas das tropas castelhanas.


Palácio da Brejoeira

Grandiosa construção em estilo neoclássico dos princípios do século XIX, situa-se em Pinheiros, estando classificada como Monumento Nacional desde 1910. No seu interior, podemos deslumbrar-nos com azulejos figurativos, pratas, loiças do oriente, mobiliário de madre pérola e pau-preto. O exterior propicia caminhadas inspiradoras pelos jardins e plantações de Alvarinho.


Ponte do Mouro

Originária do século XIV foi remodelada em 1627. Em 1386, testemunhou o histórico encontro de D. João I com o Duque de Lencastre, pretendente ao trono de Castela. Neste encontro, estabeleceram-se as condições da cooperação militar portuguesa com o rei inglês, ficando também acordado o casamento do rei português com Dona Filipa de Lencastre, filha do duque. 


Santuário de Nossa Senhora dos Milagres

Exemplo da riqueza e variedade do património religioso e arquitetónico de Monção, o Santuário de Nossa Senhora dos Milagres, capela maneirista no lugar da Ermida, foi mandada construir nos finais do século XVI em cumprimento de uma promessa, por Francisco Pereira de Castro, senhor da Quinta do Sopegal.

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