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Património de Valença


Capela do Monte de Faro

Portal barroco, em granito, de grandes dimensões. É o único elemento que resta de uma antiga quinta senhorial, pertença da família Pimenta de Castro. Trata-se de um exemplar de grande interesse arquitectónico e artístico. No pano de muro, percorrido por cornija e merlões chanfrados, e delimitado por pilastras almofadadas com pináculos a coroá-las, abrem-se duas janelas de lintel curvo, com o mesmo aparelho almofadado.


Capela Militar do Bom Jesus

Arquitetura religiosa, barroca e rococó.

A capela do Bom Jesus do Bonfim, da autoria de Manuel Pinto Vilalobos, possui nave e capela-mor retangulares. No interior conserva uma pequena imagem de Nossa Senhora do Carmo, padroeira do Regimento de Infantaria n.o 21 estacionado em Valença e que um soldado transportava numa mochila sempre que o regimento saía em campanha.


Convento de Ganfei

Arquitectura religiosa românica e barroca. Albergou durante várias centúrias uma importante comunidade beneditina. Uma igreja notável, no seu interior as reliquias e o tumulo do beato São Ganfei. As primeiras fundações remontarão provavelmente ao século VII.


Cruzeiro do Adro Velho

O Cruzeiro do Adro Velho de Verdoejo data de 1559. Uma fuste monolítica decorada com vieiras colocadas alternadamente, cruz com chanfros e terminais em botão com representação bastante tosca de Cristo com barba, coroa de espinhos e pés sobrepostos. O espaço do Adro Velho, próximo à Ecopista do Rio Minho, acolhe um riquissimo espólio arqueológico com um conjunto de sarcofagos.


Estátua de S. Teotónio

A estátua de S. Teotónio é uma escultura do Séc. XX e evoca a figura do 1º Santo Português - o inspirador e protetor da nacionalidade. Nasceu em 1082 na freguesia valenciana de Ganfei e faleceu, em Coimbra, a 18 de Fevereiro de 1162. São Teotónio tornou-se o primeiro santo português, sendo celebrado como o reformador da vida religiosa. Conhecido como padroeiro dos cristãos escravizados, por ter amparado 1000 homens, mulheres e crianças moçárabes, capturados numa incursão à Andaluzia por D. Afonso Henriques.


Fonte da Vila

Localizada extramuros, no lado poente da Fortaleza, é uma fonte de origem medieval, renovada no século XVIII, como testemunham as armas reais colocadas sobre a caixa de água.

Um espaço cénico notável protegido pelo revelim da Fonte da Vila. Na forma como atualmente se apresenta, o revelim tem parapeito de torrão, plataformas das canhoneiras em alvenaria de granito e casamata enterrada na gola.


Igreja de Nossa Senhora de Mosteiró

Em 1392 fundou-se o Convento de Nossa Senhora de Mosteiró, o primeiro em Portugal da Ordem de Santo António dos Capuchos da Observância. No interior da igreja predomina a talha dourada ao estilo barroco e ao estilo neoclássico. Nas proximidades terá existido um pequeno convento de Eremitas de Santo Agostinho, referênciado em 713 DC.


Igreja de Sanfins

Arquitectura religiosa é um dos mais notáveis exemplos do Românico, em Portugal. Desde 1910 é Monumento Nacional. O Convento de Sanfins foi a cabeça do antigo Couto Monástico de Sanfins que englobava as freguesias a norte do concelho e que perdurou até 1834. A sua importância mereceu várias cartas regias de privilegios. As primeiras edificações de um templo religioso apontam-se para a data de 604 DC.


Igreja de Santo Estevão

Arquitetura religiosa, neoclássica. Igreja neoclássica de planta longitudinal, de 3 naves. Aqui esteve sediada a Colegiada de Santo Estêvão de Valença, bem como o Bispado de Ceuta. Desses tempos é possível apreciar a cadeira bispal, em estilo gótico-mudejar, bem como os cadeirais e as pinturas da vida de São Vicente. O templo conserva, ainda, o único quadro existente em Portugal da Virgem a amamentar o menino que escapou à Inquisição.


Igreja Santa Maria dos Anjos

A Igreja de Santa Maria dos Anjos é a igreja matriz de Valença. Construção remonta ao século XIII em estilo Românico, apresenta uma planta longitudinal. No interior conserva cinco retábulos em talha polícroma de estilo neoclássico e barroco na nave, estando dois posicionados colateralmente ao arco triunfal, e na capela-mor o retábulo em talha igualmente polícroma, igualmente de desenho neoclássico. Na capela funerária anexa conservam-se também interessantes vestígios de pintura mural quinhentista.


Marco Miliário Romano

Marca as 42 milhas de distância de Braga a Tui e foi mandado construir pelo Imperador Cláudio, no séc. I DC. Ao longo dos tempos serviu também de pelourinho. A via romana XIX entra em Valença por Fontoura, cruza Cerdal na ponte da Pedreira e chegava à veiga de Valença onde cruzava para Tui. Uma via com fins militares , comerciais e de pacificação do território.


Paiol do Campo de Marte

Paiol militar construído em 1715 é uma autêntica casa à prova de bomba.

A sala abobadada, as paredes de grande espessura , o túmulo do Tenente-General João Vitória Miron de Sabione, oficial suíço fundador da Aula Real de Artilharia de Valença, são algumas das singularidades deste monumento.


Portal Champalimaud Nussane

Casa em forma de L invertido no interior da Fortaleza de Valença, sendo uma das mais relevantes construções do Centro Histórico, ao nível do interesse arquitetónico. Exemplar da arquitetura tardo-barroca, pertenceu ao Marechal Champalimaud de Nussane.


Portal da Quinta de Castro

Portal barroco, em granito, de grandes dimensões. É o único elemento que resta de uma antiga quinta senhorial, pertença da família Pimenta de Castro. Trata-se de um exemplar de grande interesse arquitectónico e artístico. No pano de muro, percorrido por cornija e merlões chanfrados, e delimitado por pilastras almofadadas com pináculos a coroá-las, abrem-se duas janelas de lintel curvo, com o mesmo aparelho almofadado.


Portas da Coroada

A Porta da Coroada está localizada a Sul da Fortaleza, precedida por ponte de cantaria com guarda também de cantaria vazada, é feito por porta em arco de volta perfeita com as aduelas em cunha, enquadrada por duplas pilastras almofadadas suportando friso e frontão de volutas interrompido por tabela rectangular vertical com as armas nacionais. Mandadas construir pelo rei D. Pedro II é a principal porta de entrada na fortificação.


Portas da Gaviarra

Situada a leste, comunicava com o cais do Rio Minho e a estrada para Monção. Rasgando-se na gola do Baluarte do Socorro; sob este desenvolve-se um túnel em cotovelo, abobadado e protegido por gradeamento de ferro; nessa estrutura abre-se a chamada Porta Afonsina e encontra-se a antiga cisterna de São Vicente. São estas portas que, ainda hoje, os peregrinos a Santiago atravessam em direção à centenária ponte metálica do Rio Minho.


Praça Forte de Valença

A Praça Forte de Valença é uma das principais fortificações militares da Europa, com cerca de 5 km de perímetro amuralhado, sobranceira ao rio Minho, frente a Tui. Um espaço de convivência galaico-minhoto, comercial e turístico por excelência.

Trata-se de uma obra de arquitectura militar gótica e barroca cujos primeiros muros foram construídos no século XIII e que actualmente possui um sistema abaluartado, tipo Vauban, edificado nos séculos XVII e XVIII.

A fortificação localiza-se no topo de dois outeiros e é formada por dois polígonos: a Praça (mais antiga) e a Coroada, separados por um fosso, com falsas-bragas e 4 revelins que protegem outras tantas Portas (Coroada, Gaviarra, Fonte da Vila e Sol).

O sistema abaluartado da fortificação é composto por 10 baluartes e dois meios baluartes, dos quais: na Coroada, 3 baluartes a Sul (Santana, S. Jerónimo e Santa Bárbara) e dois meios baluartes a Norte (S. José e Santo António); na Praça, 7 baluartes (Lapa da Esperança, Nª Sr.ª do Faro, S. Francisco, Sr.ª do Socorro, Sr.ª do Carmo e S. João). Os dois recintos estão divididos pelas Portas do Meio, com ponte fixa.

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