Lenda da Santa Vera Cruz
Contam os antigos que, uma vez, por ocasião da festa da Santa Vera Cruz, no dia 3 de maio, houve um homem que não respeitou o dia Santo. Naquele tempo todos respeitavam os dias santos, e em Nogueira o dia da Santa Vera Cruz era especialmente celebrado! Ninguém trabalhava nesse dia. Nem o «vivo» saía para qualquer serviço! A eles apenas se dava de comer e beber.
Ora esse homem, lavrador em Nogueira, ou porque se esqueceu do dia, ou porque não o quis respeitar, cangou os melhores bois para lavrar um campo. Cangados os bois e carregado o arado, lá foi para o dito campo lavrar. Pensava ele que ia lavrar! Mas quando aparelhou os bois e começou a lavrar, mal tinha andado uns metros, quando a certa altura os bois se ajoelharam à frente do arado!
O lavrador ainda pensou que tinham escorregado ou que era manha deles. Então deu umas fortes varadas e aguilhoou os bois, incitando-os a levantarem-se e a continuar a lavrada. Mas os bois, apesar das varadas e dos gritos do lavrador, já angustiado pela birra dos animais, nem se mexeram! Podia matá-los que não conseguia demovê-los daquela posição!
O homem achou aquilo muito estranho, pois nunca tal tinha acontecido com aqueles bois, que ele próprio ensinara! Teriam eles visto alguém que lhes pusesse mau-olhado? Aquilo já lhe parecia coisa sem qualquer explicação! Resolveu sair do rabo do arado para ir ver o que se passava. Mas mal larga o arado, nota que algo está preso, por debaixo do mesmo arado. Eis que um grande prodígio se lhe apresenta: aquilo era uma verdadeira Cruz!
Pensando agora em que dia estava, lembrou-se do devido respeito à Santa Vera Cruz! Tinha-se o Senhor Jesus servido do respeito e devoção dos animais para lhe dar uma valente lição! Pedindo perdão do seu pecado e arrependido, voltou o pobre do lavrador para sua casa.
Ora esse homem, lavrador em Nogueira, ou porque se esqueceu do dia, ou porque não o quis respeitar, cangou os melhores bois para lavrar um campo. Cangados os bois e carregado o arado, lá foi para o dito campo lavrar. Pensava ele que ia lavrar! Mas quando aparelhou os bois e começou a lavrar, mal tinha andado uns metros, quando a certa altura os bois se ajoelharam à frente do arado!
O lavrador ainda pensou que tinham escorregado ou que era manha deles. Então deu umas fortes varadas e aguilhoou os bois, incitando-os a levantarem-se e a continuar a lavrada. Mas os bois, apesar das varadas e dos gritos do lavrador, já angustiado pela birra dos animais, nem se mexeram! Podia matá-los que não conseguia demovê-los daquela posição!
O homem achou aquilo muito estranho, pois nunca tal tinha acontecido com aqueles bois, que ele próprio ensinara! Teriam eles visto alguém que lhes pusesse mau-olhado? Aquilo já lhe parecia coisa sem qualquer explicação! Resolveu sair do rabo do arado para ir ver o que se passava. Mas mal larga o arado, nota que algo está preso, por debaixo do mesmo arado. Eis que um grande prodígio se lhe apresenta: aquilo era uma verdadeira Cruz!
Pensando agora em que dia estava, lembrou-se do devido respeito à Santa Vera Cruz! Tinha-se o Senhor Jesus servido do respeito e devoção dos animais para lhe dar uma valente lição! Pedindo perdão do seu pecado e arrependido, voltou o pobre do lavrador para sua casa.
Desde aquele dia, na freguesia de Nogueira, o que ali sucedeu serviu de exemplo para todos, e aumentou a devoção pela Santa Vera Cruz.